Trabalho efetuado na
disciplina de História pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio sob supervisão da
professora Emanuelle Cambruzzi. O trabalho retrata através de imagens
pesquisadas e baseadas na internet e refeito pelos alunos, numa releitura em
forma de gravuras do episódio acontecido no período histórico da Idade Média, a
chamada Peste Negra.
A Peste Negra, hoje
conhecida como peste bubônica ou doença do rato. Um fato acontecido no século
XIV que dizimou um terço da população europeia, fato este que influencia na
queda do sistema econômico, político e social conhecido como feudalismo. A
Peste Negra era transmitida através da picada da pulga que estava no rato.
Estes ratos chegavam na Europa pelos porões dos navios de comércio, que vinham
do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes
roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas
possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo
acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou
significativamente.
Estes ratos estavam
contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores
transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da
doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos
para obterem seu alimento, o sangue.
Após adquirir a
doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas
axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida,
vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem,
pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale
lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao
desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver
remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença
foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.
Relatos da época
mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e
espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados
em valas comuns, apenas enrolados em panos.
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