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sexta-feira, 8 de agosto de 2014

PESTE NEGRA



Trabalho efetuado na disciplina de História pelos alunos do 1º ano do Ensino Médio sob supervisão da professora Emanuelle Cambruzzi. O trabalho retrata através de imagens pesquisadas e baseadas na internet e refeito pelos alunos, numa releitura em forma de gravuras do episódio acontecido no período histórico da Idade Média, a chamada Peste Negra. 













A Peste Negra, hoje conhecida como peste bubônica ou doença do rato. Um fato acontecido no século XIV que dizimou um terço da população europeia, fato este que influencia na queda do sistema econômico, político e social conhecido como feudalismo. A Peste Negra era transmitida através da picada da pulga que estava no rato. Estes ratos chegavam na Europa pelos porões dos navios de comércio, que vinham do Oriente, entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos. Estes roedores encontraram nas cidades europeias um ambiente favorável, pois estas possuíam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Rapidamente a população de ratos aumentou significativamente.
Estes ratos estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Os ratos também morriam da doença e, quando isto acontecia, as pulgas passavam rapidamente para os humanos para obterem seu alimento, o sangue.
Após adquirir a doença, a pessoa começava a apresentar vários sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e pescoço vários bubos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida, vinham os vômitos e febre alta. Era questão de dias para os doentes morrerem, pois não havia cura para a doença e a medicina era pouco desenvolvida. Vale lembrar que, para piorar a situação, a Igreja Católica opunha-se ao desenvolvimento científico e farmacológico. Os poucos que tentavam desenvolver remédios eram perseguidos e condenados à morte, acusados de bruxaria. A doença foi identificada e estudada séculos depois desta epidemia.
Relatos da época mostram que a doença foi tão grave e fez tantas vítimas que faltavam caixões e espaços nos cemitérios para enterrar os mortos. Os mais pobres eram enterrados em valas comuns, apenas enrolados em panos.
O preconceito com a doença era tão grande que os doentes eram, muitas vezes, abandonados, pela própria família, nas florestas ou em locais afastados. A doença foi sendo controlada no final do século XIV, com a adoção de medidas higiênicas nas cidades medievais.

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